
Foto: Divulgação
Não deve demorar muito para que as vítimas da seca na Bahia sejam
beneficiadas pelos recursos fornecidos pela União. Isso porque, na
quinta-feira (26) o deputado federal Amauri Teixeira, apoiado pelo
presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), solicitou ao Ministro
da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, a suspensão temporária
da exigência do Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC). Teixeira
quer a revogação da Portaria Ministral nº 607, de 18 de agosto do ano
passado, que possibilita a utilização dos recursos transferidos pela
União sem o uso do cartão para a execução de ações de socorro aos
atingidos pelo longo período de estiagem. Segundo o parlamentar, muitas
prefeituras têm enfrentado dificuldades para receber as verbas em função
da burocracia e da falta de capacidade técnica para agilizar a
documentação necessária para recebimento do CPDC, o que tem prejudicado o
povo que precisa de ajuda. “Sabemos da importância de mecanismos
rápidos, transparentes e eficazes no que diz respeito às transferências
de recursos de qualquer natureza entre entes federados, mas, é público e
notório a falta de recursos humanos e materiais com os quais as
prefeituras brasileiras, sobretudo as do nordeste, trabalham no seu dia a
dia”, destacou. O petista também reconheceu a importância das medidas
anunciadas pela presidente Dilma Rousseff para os mais de dois milhões
de baianos que sofrem com a falta de água, de acordo com ele a maior dos
últimos 30 anos. No entanto, ele ressalta a necessidade de adotar mais
medidas. “Reconheço o esforço da presidente Dilma e do governador
Jacques Wagner, mas precisamos fazer ainda mais pela Bahia e pelos
baianos”, reiterou Teixeira, que defendeu também a prorrogação do
pagamento dos débitos dos agricultores por cinco anos, no mínimo; a
distribuição de grãos para alimentar os animais; a liberação imediata da
Bolsa Estiagem e a antecipação da Garantia Safra. “A seca está
prolongada e metade do rebanho da Bahia corre o risco de ser dizimado”,
finalizou.BN
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